A resistência e a alegria são como ar.
Estão por aí, onipresentes e oniscientes em cada um.
Cada folha que oxigena, cada gato que espreguiça, cada batuque no couro da alfaia é rugido, é trovão.
Tudo traz alegria. Tudo é (r)existência.
Isso é o que o Maracatu me ensinou
(mesmo quando suas escápulas lutam contra a gravidade, o calor e a dor elas levantam e descem, batendo asas que empunham o cedro e a espada feitos de ar, protegendo o desfile; é esse o papel das catitas: defender a coroação da alegria e da resistência).
Não não, para ver é preciso mais do que olhos,
para sentir mais do que pele.
“Eu ando e você não anda,
eu vejo e você não vê,
sou Almirante do Forte
que é macumba pra valer.”